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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Vergonha Alheia...

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Já faz algum tempo que tenho vontade de escrever sobre esse assunto, mas não me sentia suficientemente motivado  para depositar aqui estas poucas palavras sobre algo tão incompreendido. Nasci e cresci num ambiente onde a experiência da fé sempre foi muito importante, porém contundente. Dos dois lados da minha família a religiosidade sempre esteve no meu cotidiano e eu me via entre dois polos constantemente. A família do meu pai sempre foi muito católica. Minha avó paterna era bem engajada nas questões da paróquia católica na pequena cidade onde morava. Quando eu passava minhas férias na casa dela, sempre a via lendo a Bíblia com o terço ao lado, antes de dormir. Meu avô, por parte de mãe, era pastor evangélico. Converteu-se ainda jovem e aceitou o chamado pastoral já depois de casado. Ele visitava as igrejas que pastoreava a cavalo ou de bicicleta porque não tinha dinheiro para comprar um carro. Tempos difíceis aqueles! O casamento dos meus pais levou um tempo para ser aceito

Se alguém sofrer ainda amanhã

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Eu não entendo o sofrimento. Aquele sofrimento segredo, oculto, mistério. Não compreendo estas lágrimas sem explicação. Largadas quentes que escorrem pelas faces do sofredor. Ouvi e me voltei: eis um espírito que chorava perto de mim. Como se fosse sem sentido, sem nexo, sem revelação. Não entendo o sofrimento-sem-palavras-inexplicável. Ouvi soluços, num dia frio de inverno. Ouvi gemidos numa manhã alegre de sol naquele domingo. E continuei trocando os  passos pelas caminhos da Terra. Não sei quando vou compreender o sofrimento Contido entre as lágrimas-quentes-escorrendo-pelas-faces. Se o sofredor tem a resposta que me explique. Que a teologia me explique. Que o oráculo dos tempos me explique. Por favor é urgente, pois também já chorei  De sofrimento-e-de-lágrimas-incontinentes.

A Nova Jerusalém: a Cidade de Deus, de Cristo - Parte 09

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Arrebatamento 2Cor 12,1-5; Ap 3,1. “1 É preciso gloriar-me? Por certo não. Todavia mencionarei as visões e as revelações do Senhor.  2 Conheço um homem em Cristo que, há quatorze anos foi arrebatado ao terceiro céu – se no seu corpo, não sei; se fora do seu corpo, não sei - Deus o sabe; -  3 Eu sei que esse homem – se no corpo ou fora dele, não sei; Deus o sabe! –  4 foi arrebatado até o paraíso e ouviu palavras inefáveis, que não é permitido ao homem repetir.  5 No tocante a esse homem, eu me gloriarei; mas no tocante a mim, só me gloriarei das minhas fraquezas”  .     O Apóstolo afirma que há quatorze anos, a contar da data que está escrevendo essa carta (por volta de 43-44 d.C.), foi arrebatado até o terceiro céu (2Cor 12,2, até o paraíso (2Cor 12,4). A contagem regressiva nos faz imaginar que esse arrebatamento teria acontecido em Tarso (At 11,25), depois dos três anos de estada na Arábia (Gl 1,17- 19), ou no início do seu ministério na Antioqu