Série Povos da Terra - Os Franceses - Parte 01







As culturas mais antigas registradas são as do paleolítico (50000-8000 a.C.), que deixaram rica herança artística de pinturas rupestres, como as de Lascaux. 

Os gregos, no século VII a.C., estabeleceram uma colônia em Marselha e negociaram com o interior através do vale do Ródano. No século V a.C. a cultura de La Tène se extendeu do leste da Gália a todo o resto do mundo celta. 
    Em 121 a.C., os romanos ocuparam Marselha, a que chamaram Massilia, e fundaram outros assentamentos no interior, que constituíram a base territorial da província romana da Gália Narbonense. Júlio César conquistou o resto da Gália entre 58 e 51 a.C., consolidando o poder romano. 
    Ao longo de todo o século IV da nossa era, pequenos grupos de germanos se haviam assentado na Gália por meio de pactos com as autoridades romanas. Em 406, este movimento se converteu em invasão quando os vândalos, os suevos e os alanos atravessaram a fronteira e se espalharam através da Gália. Em 412, os visigodos se estabeleceram no sul e em 440 os burgúndios na Gália oriental. 
    No último quarto do século V, quando diminuiu a autoridade imperial romana na parte ocidental do Império, os francos sálios conquistaram a Gália. Seu rei, Clodoveu I, ao converter-se ao cristianismo em 496, pôde consolidar seu domínio sobre o país. 
    A dinastia de Clodoveu, os merovíngios, governou até o ano 751. De acordo com o costume francês, todas as possessões do rei, inclusive o título real, se dividiam, com sua morte, entre seus filhos. Devido a esta prática, a França merovíngia se caracterizou por uma contínua desunião que culminou na guerra civil do século VI. No final do século VII, um mordomo do palácio, Pepino de Herstal, mostrando-se superior a seus rivais, estendeu com êxito sua autoridade sobre os ducados francos da Nêustria e da Borgonha. Em 751 Pepino, o Breve, depôs o último rei merovíngio e foi coroado rei dos francos. 

                                     A nova dinastia — posteriormente denominada carolíngia, por causa de seu membro mais destacado, Carlos Magno — se consolidou com a aliança estabelecida por Pepino com o Papado. Em troca da ajuda dos francos contra os lombardos, que estavam invadindo o território papal na Itália, o papa Estêvão II aprovou a pretensão ao trono dos carolíngios. Com a morte de Pepino (768), Carlos Magno se converteu em rei até o ano 800, quando foi coroado pelo papa Leão III com o título de Imperador dos Romanos. 
    Os ataques dos vikings e os problemas ocorridos após o reinado de seu filho Luís I, o Piedoso, significaram o início da decadência do Império carolíngio. 
    Luís decretou em 817 que seu filho mais velho, Lotário I, herdaria o Império e que seus três filhos mais jovens, Pepino de Aquitânia, Luís II, o Germânico, e Carlos, o Calvo, teriam reinos a ele subordinados. A divisão deu lugar a uma série de conflitos que só foram resolvidos em 843, com o Tratado de Verdun. 
A desunião dos francos facilitou as incursões dos vikings que, em 911 e sob o comando de Rollon, obtiveram de Carlos III, o Simples, o território do curso inferior do Sena, que recebeu o nome de Normandia. 
    Com a morte de Luís V, último rei carolíngio, Hugo I Capeto iniciou a dinastia dos Capetos. Do ano 987 até 1328, a coroa foi transmitida sem interrupções na linha masculina direta.




 

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