As Cores Falam

A Personalidade das Cores



As cores são como seres vivos independentes. Elas tem sua própria linguagem e personalidade própria. Nós as observamos arraigadas numa paisagem de outono ou num abstrato e elas parecem nos dizer: "Ei eu estou aqui!" Através dos tons claros ou escuros elas transmitem-nos suas mensagens. Têm o dom de penetrar-nos no mais profundo de nossa alma, são como deuses conhecendo o bem e o mal, conduzem nosso ser para onde querem e nos manobram e interagem junto conosco como querem. Usam a luz como veículo para se locomoverem e os nossos olhos são sua porta de entrada para o nosso lugar mais recôndito e sublime: o nosso espírito, onde fluem poderosos nossos pensamentos, emoções e sentimentos. Elas às vezes são descontraídas, sóbrias, alegres; ora tristes e melancólicas. São como sinalizadoras do nosso universo psicológico, e revestem nossas emoções com seus tons puros e às vezes parecem nos indicar um caminho, o caminho da luz, pois só através desta e que podemos contemplar toda a grandeza deste universo colorido que o Criador nos pintou. O universo, o mundo, o cosmo é a galeria de Deus e as suas obras não se podem avaliar, pois são eternamentes imortais.

Verde: É difícil olharmos para esta cor e não nos lembrarmos do que é material, natural. Ela nos remete à lembrança da prória natureza, das plantas, da água, dos animais... enfim, tudo o que diz respeito aos reinos existentes na terra. É também um símbolo da esperança, do que é futuro, vindouro, "o verde-esperança". Dependendo do tom claro ou escuro ela cria em nós sentimentos alegres ou tristes, de solidão ou abandono, e às vezes de frieza e indiferentismo. Mas ela também simboliza isto mesmo, a vida, a natureza em todo seu potencial. Remete-nos à criação, aos fundamentos das coisas. Na "frieza" desta cor pode ocultar-se também a explosão, a energia, as metamorfoses do existir, do ser, a eterna evolução dos ciclos da vida. A-propósito, a cor da terra é verde e não azul como mencionaram o astronauta Iúri Gagárin a bordo da nave Vostok em abril de 1961. Este azul é apenas um véu fluídico que a recobre.
Azul: Azul e ser formal. É espiritual, trancendental, celestial. Leva-nos às profundezas mais abstratas do ser, do existir, apontando um caminho para o eterno, o sobrenatural. Afinal, é assim que Deus ver até o próprio planetas dos homens do alto da sua morada: azul. Esta cor nos introduz noutra dimensão onde parece que tudo está plácido, realizado, planificado, calmo. Um lugar "onde tudo é azul".
Vermelho: Força criativa, energia em evolução, força, poder, dominação. O vermelho simboliza tudo o que se refere a ação e movimento. É a cor substancial da vida. Não é por acaso que o nosso sangue é vermelho. Se o verde é a cor do futuro, o vermelho nos condiciona ao presente, ao agora, a ação presente, ao corre-corrre da vida. Até os vendavais de areia dos desertos e ao burburinho que energiza as grandes metrópolis do mundo. Apesar de tudo isso, esta cor também tem o carisma de nos induzir ao que é sombrio, escuro, mortal e diabólico. O diabo é vermelho, a morte é vermelha, queima, destrói como fogo, que é vermelho e quente.
Amarelo: A cor da tristeza, da angústia, do desespero. Quando olhamos para um livro já afetado pelo tempo dizemos: "Este livro é tão velho que já as suas folhas estão amareladas". No livro de Apocalipse 7:8 lemos a respeito de um cavalo amarelo cujo cavaleiro é a própria Morte seguida pelo inferno. Mas em contrapartida ela também nos faz recordar atmosferas de luz, vida, vigor, alegria. As cores têm um quê de dupla personalidade, porque somos nós que interagimos com ela e somos seres inteligentes. O amarelo também é a cor da surpresa e do medo: "Fulano ficou amarelo quando encontrou-se com a jaguatirica".
Violeta (roxo): A própria sobriedade em pessoa. Uma atmosfera austera e profundamente mística, reflexiva. Esta cor nos leva a todo um sentimento de introspecção, conduz ao profundo da questão. Ela tem o dom de intimidar-nos, despertar em nós sentimentos frios, tristes, melancólicos. Como o amarelo é a cor dos solitários, mas também inspira-nos a meditação, a filosofia, a sabedoria profunda. Sua força tranqüilizante e suavizante representa um idealismo prático imbuído de humildade.


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