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Mostrando postagens de maio, 2009
Poema por uma Nova Vida
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Assim por este orbe de ódio e traições, de agonizantes "etc" da dor, sigo pensando: - "Se a vida fosse doce mesmo como um doce qualquer..." Haveria por acaso menos espinhos nas rosas cor-de-rosa, menos ácidos corroendo os espíritos, menos esse "tudo-de-ruim". Ah! Se a vida fosse como suave verso de Camões a vagar solto por entre as vagas do "mar da vida"... Certamente as ondas não afogariam minh'alma e sentiria sobretudo o perfume da paz e da felicidade (a harmonia entre os homens). Se não houvesse este ódio perfeito, esta inveja "politicament correta", tudo seria diverso e tão bonito... Sim. Eu não me sentiria como mosca nogenta sobrevoando o excremento fétido deste mundo.
ÁFRICA
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Bem-vindos aonde a morte Plantou as suas rosas. Onde o sol furioso e indiferente Traz o espetáculo da tortura! Aí, sim a fome alarga Suas fronteiras. Uma longa noite sem estrelas Só, a Lua espreita As duas vogais da morte. Bem-vindos aonde as raízes Da dor e da miséria Feriram a terra negramente. Apenas os animais a desconhecem Por serem brutos ignorantes. Ali a pobreza semeou Suas sementes. Ali as correntes do destino Selaram a vida Dos pobres miseráveis.
Ínfima, Infinita Morte
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Morte vívida, morte clara, Plácida morte. Audível morte, explosão de calma. Morte, astuciosa morte. Aspergindo meus entes de lágrimas copiosas. Caiu do céu, belicosa morte Que a vida buscas também. Ó morte, ó sorte, ó cálice carmim!... Que pages, que webes, que pastas Ou arquivo caberiam tudo que sei sobre ti. Morte que embalastes o corpo de um Santo, Chegas cobertas de folhas de outono, De frios invernos boreais perante mim. Diga-me onde traças teu caminho perto de mim. Mostra-me ao menos de onde surgistes, Que mãos te teceram (se é que alguém te teceu). Morte, copiosa morte, esta é a sorte Dos que não tem sorte. Morte suspirante, impensável morte. Buscarás meu corpo e te apossarás Dele convulsionadamente, buliçosamente, Redimida sorte no fim dos meus dias. O que parecia tristeza será alegria; Todos os escuros vários sóis serão. Morte, vestida de esporte Desfilando altiva, esta é tua sorte. Morte, austera morte, calorosa morte Que este meu corpo Não assombrarás. Ó morte ínfima, infini
Visite o meu Flickr Abstrakor
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Acesse www.flickr.com/people/abstrakor e veja toda minha arte digital. São abstratos, paisagens e natureza-morta. Este é um hobby que não troco por nada, nem por um banho de praia no final de semana. Cada um faz o que quer (mesmo que alguma vez deixe outra diversão de lado). É uma terapia para relaxar nas horas vagas. Se você não tem um hobby então invente um agora mesmo. Não vai mais ficar com a mente desocupada e sem ter o que fazer, em que pensar, em que tocar, ou pintar, o montar... sei lá, são muitas as opções. Antes de começar a "hobbyar" dê um mergulho na net e pesquise um pouco sobre o tema que escolheu. Pesquise materiais, inspire-se em outras pessoas, estude um pouco o assunto. Isso te ajudará muito no início.
O QUE É ISTO?
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O que queres tu saber acerca da Poesia? Clamai ao poeta e ele vos responderá. É o sol quando põe-se no horizonte Atrás dos montes, é o sol Cheio de raios para te aquecer. É o frio, a branca neve da Groelândia Para te arrepiar. Poesia é quando nada tem palavra Para te ensinar, e sussurrante vem Te namorar. É ainda o sangue, o espinho Dos heróis e mártires Na guerra a assolar. É onda quebrando no final do mar. São várias palavras mágicas no arco-íris Colorindo o teu céu. Elas decifram o que há no limite De tu'alma a cantar.
Minha Casa
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Minha casa é bela à beira da rua. Seus muros são de ouro, Seu telhado é de prata. São do meu lar a boa acolhida, O melhor chá da tarde bem quentinho, O sofá mais aconchegante e macio. É do meu lar a mesa tão farta, É da minha casa o pão mais saboroso. Minha casa Tem janelas Que o ar festeja Quando entra e Assovia ao passar. Minha casa tem duas estrelas Que nunca se extinguirão: Um velhinho de cabelos brancos, E minha mãezinha que outra Mais de ternura e amor não há. Minha casa tem palavras Mui sábias de se escutar, E uma música maviosa Quen não se enfada de ouvir. Minha casa tem a vida Mais que mais se pode ter. Minha casa tem a última hora Que todo mundo quer ter.
Poema por João Pessoa, a cidade verde
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Cidade és, dentro de um parque. És verde plaga junto ao mar, És floresta onde brotaram casas, Casa e floresta encantados, Que se abraçaram um ao outro No mesmo solo gentil. Cidade onde casas e árvores Se confundem no verde do teu aconchego. Tens casas de folhas, troncos Galhos e raízes e casas de tijolos Para o homem repousar. Tens jambeiros que são casas Onde cantam em algazarras os pássaros À tarde tão felizes! Caminhando em tuas ruas Meus versos se esvaziaram, Os meus poemas brotaram No mais verde do meu olhar.
POEMA INDAGAÇÃO
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A vida ocorre na cidade limpa. A vida corre no córrego Cristalino. A vida respira o ar despoluído, A vida se inspira no parque Verde mui tranquilo... a vida... Mas, onde a cidade limpa? Onde agora,pois, o córrego Cristalino? Que? Qual o endereço Do ar despoluido, do tão verde parque De córregos tão tranquilos?
A LENDA DE UM POEMA
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Era uma vez um poema que escrevi algum dia. Do papel (A-quatro) em que o tal se realizava fiz um aviãozinho usando linhas retas para trabalhá-lho. Depois lancei-o bem longe. Ele rumou para o Norte, Acertando em cheio a lua cheia Onde vou morar. Suas letras, suas frases, etc, eram madeira, tijolo, areia e coisa-e-tal, dos quais surgiu uma casa para os meus futuros versos repousarem calmos. Ali estarão bem distantes. Alheios aos murmúrios das cidades, aos zig-zag das metrópoles errantes, alheio aos abortos jogados nas lixeiras, aos trânsitos nervosos de Nova Iorque e São Paulo, aos trancos e barrancos das nações, às emoções cor de sangue dos seus orientes. Ali bem distante, indiferentes aos descasos dos eleitos do povo, dos falsos mestres sentados em seus tronos, ali eles (os versos) regurgitarão a balada dos hipócritas, dos espiritualmente saciados, dos mestres das zanguizarras de Washington e Bruxelas...bem longe onde nada disso possa inspir
Soneto da Casa Abandonada
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Eu nasci no Sítio Jatobá, zona rural do município de Bananeiras, Paraíba. Em 1978 meu pai comprou uma casa na cidade e fomos morar em Solânea, pertinho da nossa propriedade. O meu tio Geraldo casou-se e ficou tomando conta do sítio. Mas 26 anos depois ele também veio morar na cidade e o sítio foi vendido. A casa onde nasci agora é uma tapera abandonada caindo aos poucos, mas que a história vivida nela jamais tombará. Eu nunca esquerecei os momentos felizes (e infelizes também) que passei nela. Hoje escrevi este soneto: Naquela casa vazia, abandonada Ó, nem aos menos o silêncio restou. Apenas de mim a saudade, mais nada, Paira sobre a casa a sós em que habitou O meu sonho atado à noite enluarada, Em que luzidia minh'alma encarnou Todos os sonhos duma vida e amou Também a esta casinha desprezada. Ficarás pra sempre ao relento. Dia após dia outro alguém mendigarás Consolando-te apenas o meu pensamento. Sobre este solo em que teu corpo jaz Pensando em mim
FUGA
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De mim mesmo para onde fugirei? Arruinaria por acaso as pontes Que me unem duma parte a outra? Ou como átomos ocultos na matéria Esconderia-se de mim mesmo? Irei além do além Onde restarei sozinho Sem que recorde-se de mim. Saquiarei as esperanças de reencontrar-me E iludirei minha alma Para que não me procure. E então, bem longe onde nada mais resta, Nem mesmo o próprio Nada, Eu próprio serei sozinho Sem que de mim pertubem-me o espírito.
O Tempo
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Que desperdício há! Ver o tempo passar E não tê-lo aproveitado! Mas enquanto jexistir tempo Sempre haverá oportunidade. Oportunidade de mudar A situação ruim, De reverter o mal momento, De ir atrás daquilo que se quer... O tempo passa rápido, E ficam para trás os sonhos não vividos, As oportunidades perdidas, Os desejos não realizados. Mas permaneceremos Na memória de alguém, No coração de quem sbe sorrir, Na amizade conquistada... A gente nunca vai de vez! Sempre fica um pouquinho De nós por aí... rsrsrs. (minha marca registrada). Por Nicélia Soares.
Hobby Francês
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Expressões Idiomáticas Descobrir a mazela: mettre le doigt sur la plaie. Cortar o fio da meada: interrompre une pensée brusquemment. À medida de seus desejos: comme vous le souhaitez. Mentir descaradamente: mentir impudemment. Fazer ouvidos de mercador: faire la sourde oreille. Ter mesa franca: tenir table ouverte. Meter-se em tudo: se mêler de tout. Menino criado com muitos mimos: enfant gâtér. Morrer à mingua: périr d'inanition. Moer com pancadas: souer de coups. Morder a língua: se repentir d'avoir dit quelque chose. Estar pela hora da morte: être très cher. Andar ou estar morto por algo: désirer ardemment une chose. Água morta: eau stagnante. Estar às moscas: être abandonné. Andar de moscas: être oisif. Mostrar com quantos paus se faz uma canoa: donner une leçon. Trabalhar como um mouro: travailler beaucoup. Dar com o nariz ana porta: trouver usage de bois. Meter o nariz em tudo: fourrer son nez par tout. Olhar por si: prendre garde à soi. Olhar com o rabo do olho: grugne